hoje acordei com os gritos do silêncio. o sofá desarrumado. a luz vermelha. e as horas que nunca são as certas. o cobertor que descai, que nunca tapa nem aquece o suficiente porque a alma está mais fria que o corpo. e a solidão leva-se por dentro, mas sente-se por fora. o cão que se encosta. tenta sempre o contacto. porque ele é a própria solidão. os vestígios de pêlos no chão. mas a vontade de não os limpar para lembrar que por existirmos deixamos rasto. mas hoje é só isso que tenho de ti. teu rasto. teu cheiro. tua roupa pelo chão do quarto. e as lembranças como conta-gotas a caírem tortuosamente devagar no coração.
"Não há um milímetro do mundo que não seja saboroso" (Jean Giono)
terça-feira
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