"Não há um milímetro do mundo que não seja saboroso" (Jean Giono)

sexta-feira

fazer das horas aqui, as assassinas do tédio




quinta-feira

because "there's nothing wrong with us"


Hoje naquele banco à beira rio, renasci. O céu índigo, que mais parece uma primavera, rasgado por brancas nuvens. Aquelas asas, leves, suspensas no alto, livres! E as minhas voltaram a nascer. É assim que quero sentir porque de outra forma estaria errado. Porque eu sou isto tudo. Sou isto, aquilo, tu e eu.

quarta-feira

custa-me partir, mas quando parto:
nunca mais quero voltar!
...

desejando partir

terça-feira


talvez o sofrimento seja lançado às multidões em punhados e talvez o grosso caia em cima de uns e pouco ou nada em cima de outros


[José Luis Peixoto]



quarta-feira

in a good good mood!!!

a vida nem sempre é cinzenta




sexta-feira


(...) eu acredito é em suspiros, mãos massajando as costas, o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem paz para a minha vida. acredito em coisas sinceramente compartilhadas. em pessoas que falam tocando nos outros, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. eu acredito em profundidades. eu tenho medo das alturas, mas não evito os meus abismos. são eles que me dão a dimensão do que sou.


[Texto: Kathleen Heloise Pfeiffer
Foto: Francesca Woodman]



terça-feira

tengo ganas de no tener ganas

[Ricky Martin]



segunda-feira

há uma primavera em cada vida (...)



[Florbela Espanca]







quem me dera ficar no casulo do teu abraço para sempre. o teu peito a comprimir as minhas costas. meu peito a tua mão. teus dedos a enrolar meus cabelos. o suave e leve toque das tuas carícias para me acalmar e confortar.
quem me dera parar esse momento e faze-lo eterno. não te de enfrentar o amanhecer.

sexta-feira

é proibido escrever na margem

decidi correr o
risco sujeitar-me
à erosão das
águas. eu sei.
das minhas ver-
tebras nascerão
praias de areia
fina. na mar-
gem da estrada,
na margem do
papel, naufrago
do quotidiano à
espera de uma
boleia para ne-
nhum lugar...
quilómetro mil
e cinquenta e
três das minhas
veias. a eterni-
dade fica mês-
mo em frente.
[Jorge Sousa Braga]
have a hippie weekend


in a perfect mood with a weather

quarta-feira

não fazo questão de saber o destino, mas se apenas pudesse saber o caminho...





terça-feira

à beira da loucura



como todas las cosas están llenas de mi alma

emerges de las cosas, llena del alma mía.

mariposa de sueño, te pareces a mi alma,

y te pareces a la palabra melancolía.


[Pablo Neruda]




segunda-feira

nothing to do


sexta-feira

tonight

é preciso estar satisfeito. a insatisfação é uma doença


[texto: Franz Xaver Kroetz in Concerto à La Carte
na foto: Ana Bustorff in Concerto à La Carte]




quinta-feira



hoje encontrei-o novamente...

calçava sapatos. seu cabelo estava leve. vinha com passo apressado. e não mostrava o sorriso que conheci...

já não era ele...perdeu seu encanto...agora é ele mesmo e um mais






sexta-feira

Have a hippie weekend!



meus olhos abriam-se vezes sem conta...num sono interrupto pelo tua ausência. o frio a gelar o meu corpo que não te tem. é divinal e até sagrado como fazes a primavera em mim. é infernal a forma como deixas o frio inverno em mim quando vás.

quarta-feira

Meu Amor

De ti somente o nome sei, amor.
É pouco, é muito e é bastante
para que esta paixão doida e constante
dia após dia cresça com vigor!

Como de um sonho vago e sem fervor
nasce uma paixão assim tão inquietante!
Meu doido coração triste e amante
como tu buscar o ideal na dor!

Isto era só quimera, fantasia,
mágoa de sonho que se esvai num dia,
perfume leve dum rosal do céu...

Paixão ardente, louca isto é agora,
vulcão que vai crescendo hora por hora...
o meu amor, que imenso amor o meu...


[Florbela Espanca]



sexta-feira


keep bleeding love
Have a hippie weekend



quinta-feira


ando perdida nestes sonhos verdes
de ter nascido e não saber quem sou,
ando ceguinha a tatear paredes
e nem ao menos sei quem me cegou!

não vejo nada, tudo é morto e vago...
e a minha alma cega, ao abandono
faz-me lembrar o nenúfar dum lago
'stendendo as asas brancas cor do sonho

ter dentro d'alma na luz de todo o mundo
e não ver nada nesse mar sem fundo,
poetas meus irmãos, que triste sorte!...

e chamam-nos a nós iluminados!
pobres cegos sem culpas, sem pecados,
a sofrer pelos outros té à morte!

[Florbela Espanca]



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