O que fazer das horas absurdas - ou não - que passam ao compasso do bater das assas das gaivotas? Que fazer do aperto no - meu - peito que faz brotar aroma de eucalipto dos - teus - poros? Que fazer do sitio que não é teu nem meu, mas nosso e hoje permanece vazio - de ti?
Tentar calar a boca que insiste em - não - contar, em - não - fingir. Fechar as mãos e apertar com a força do desejo que aconteça. Descansar os olhos no macio dos teus cabelos e na imensidão das tuas pestanas.
Acordar e começar de novo...
1 comentário:
Adorei!!!
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