abri a janela e deixei entrar o vento frio deste outono que já se sente. deixei-o tocar-me, roçar-me, acariciar-me. os meus braços esperavam trémulos pelo abraço prometido, pelo fundir das minhas costas no teu peito. e bastou isso para o vento se transformar numa brisa de primavera e a janela, que vê os olhos melancólicos, num jardim suspenso.
abri a janela e deixei entrar a tua voz, que embala nos meus ouvidos. deixei entrar a liberdade de te amar ao meu jeito. deixei entrar os pensamentos soltos e os toques espalhados pelo corpo.
abri a janela e deixei-te entrar... a ti e as minhas fábulas encantadas.
abri a janela...
Sem comentários:
Enviar um comentário