Dói-me a mão de não escrever
E a boca de não falar,
Só a consciência continua activa
Viva, bem viva e não me deixa falhar
Grita por dentro, queima sem fogo
E a boca de não falar,
Só a consciência continua activa
Viva, bem viva e não me deixa falhar
Grita por dentro, queima sem fogo
Mas depois…
A calma, o silêncio
O fresco do vento que se deixa entrar
E o cheiro a flores acabadas de colher.
Deixa-te ficar e não faças nada,
Não contraries a natureza
Apenas fica a olhar para mim
Não cantes nada
Nem queiras ouvir canções
Deixa o mar falar por si…
Dentro de nós.
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